20 de mai. de 2010

Incêndio do protótipo Motozuki

1979 - Tarumã

Na segunda volta da segunda bateria vinha na liderança com Rubens De Giacomo em 2º quando, na chegada da curva do laço, a campana da embreagem quebrou-se e o câmbio travou, bloqueando a roda traseira e causando um tombo.
A moto foi se arrastando pela pista e gerando faíscas que iniciaram um incêndio com o combustível que vazou do tanque.
Nesta curva não havia extintores de incêndio e os que eu busquei na curva 3 estavam vazios. Só consegui apagar o fogo com os extintores que me eram jogados pelo público, que na época podiam assistir as provas na curva do laço.
Mas a moto ficou totalmente destruída pelo fogo.
Nem Automóvel Clube, nem Federação Gaúcha de Motociclismo, assumiram a responsibilidade pela falta de extintores ou por estarem vazios.
Para que eu pudesse continuar o campeonato, um amigo, Caetano André Vasto, colocou à minha disposição seu kart para que fosse feita uma rifa e conseguir o capital necessário para reconstruir a moto.
Na verdade, o dinheiro arrecadado com a rifa foi uma cifra muito pequena em relação ao prejuízo, que foi todo absorvido pelo Nenê Lobato.
Na etapa seguinte estávamos na pista com um novo protótipo, porém sem rodas de liga leve e com freio a disco somente na dianteira. Mesmo assim, graças à competência do preparador Nenê, sagrei-me campeão ao final da temporada.  

 



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